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A mostrar mensagens de abril, 2011

Fradinho da Mão Furada

O Fradinho da Mão Furada é uma personagem mítica de uma lenda portuguesa. É uma espécie de duende caseiro. Esta personagem foi a referência em Portugal - durante a Idade Média e a Idade Moderna - para a paralisia do sono, pois nesses tempos as pessoas acreditavam que essa criatura era o responsável por esta condição. Essa crença enraizada no folclore português provocava as visões deste duende nas alucinações que caracterizam a paralisia do sono. António José da Silva (1705-1739) escreveu sobre o Fradinho da Mão Furada da seguinte forma: "Uns me chamam Diabinho da Mão Furada e outros Fradinho, por alguns de nós termos as mãos tão rotas de liberalidades que em muitas casas onde andamos fazemos ferver o mel, crescer o azeite, aumentar-se os bens, lograrem-se felicidades e, sobretudo, quando merecem com a boa companhia que nos fazem, descobrimos tesouros escondidos aos donos das casas em que andamos."

Paralisia do sono e extraterrestres

" Acordei a meio da noite com uma luz muito forte. Parecia que tinha enfiado as mãos numa tomada e não me conseguia mexer. Gritei pelo meu marido. Ele parecia estar inconsciente. A forte luz azul entrava pela janela e vi três criaturas em redor da minha cama. Uma delas olhou nos meus olhos. Subitamente lembrei-me que já o tinha visto e foi como um arrepio cósmico. Perguntou-me se estava pronta para ir e eu perguntei onde. Os olhos dele estavam muito próximos dos meus e eram eles que me erguiam. Senti-me a sair da cama. Lembro-me de olhar para baixo e de pensar que era divertido, mas depois o meu pensamento lógico entrou em pânico, a perguntar para onde iria. Vi uma nave imensa e fiquei espantada. Fiquei surpresa com o tamanho, mas também aterrorizada e envergonhada porque estava a flutuar completamente nua. Quando cheguei à nave fiquei inconsciente. Não me lembro de mais nada. " O relato acima é de uma senhora americana chamada Judy. Este relato, e outros, vi num programa d

Sono e vigília

O sono e a vigília seguem um ritmo circadiano no qual durante as 24 horas do dia o sistema nervoso passa por diferentes estados. No cérebro diferenciam-se três: o estado de vigília, o sono leve e o sono profundo. Durante uma noite de sono, que normalmente corresponde a oito horas, os estados de sono leve e de sono profundo alternam-se de quatro a seis vezes. Durante o sono profundo, que ocupa 80% do sono total, o cérebro regista uma atividade baixa e a tonacidade muscular é mínima. No entanto, no sono leve, que ocupa 20% do sono total, a atividade cerebral é semelhante à de quando se está acordado, ou seja, em estado de vigília, embora a tonacidade muscular seja igualmente mínima. No final desta fase é quando se sonha: é a etapa de atividade onírica.

Estado Vibracional

O Estado Vibracional é um formigueiro que sentimos percorrer o corpo ao adormecer - involuntariamente ou por indução consciente - ou ao acordar durante a noite. Esta vibração pode ser ligeira ou muito intensa, sendo que no último caso pode provocar dores físicas. Também é comum um zumbido intenso dentro dos ouvidos que faz parecer que a nossa cabeça está prestes a explodir (no meu caso, este zumbido intenso é comum quando, volta e meia, sofro a paralisia do sono). Na Internet existe muita "matéria escura" dissociando este fenómeno da paralisia do sono, quando na realidade são uma e a mesma coisa. O que acontece é que às vezes passa logo em apenas um ou dois segundos, sem que as pessoas se apercebam que estavam paralisadas durante o processo. É atribuído por alguns a viagens astrais, devido a percepções fantasiosas que se podem vivenciar, mas essas percepções tratam-se apenas de alucinações produzidas pelo cérebro. O sentimento de formigueiro ou choque elétrico ainda não é