Prevalência da paralisia do sono


A paralisia do sono é um fenómeno extremamente comum que ocorre pelo menos uma vez na vida a 50% da população mundial. Reconhecem-se três tipos: as independentes, as relacionadas com outra patologia e as familiares.

As de tipo familiar são muito raras, conhecendo-se apenas alguns casos na literatura científica. Podem estar associadas a outra patologia, como a narcolepsia - entre 17% a 40 % dos indivíduos que sofrem de narcolepsia já experimentaram, pelo menos, um episódio de paralisia do sono. Também podem aparecer de forma independente em indivíduos saudáveis, sendo que nestes casos está associada a altos níveis de ansiedade e stress.

Os casos independentes ocorrem com mais frequência ao acordar (alucinações hipnopômpicas), enquanto que os casos familiares e patológicos são mais frequentes ao adormecer (alucinações hipnagógicas).

A sensação de que se torna difícil respirar é uma consequência direta da paralisia dos músculos voluntários (atonia generalizada dos músculos esqueléticos, que ocorre durante o estado REM). Embora continue a haver uma respiração automática superficial, quando a pessoa tenta, sem êxito, respirar voluntariamente, é comum que experimente pânico e que se sinta como se estivesse a afogar-se. Quando ocorre a sensação de uma presença maligna, a pessoa sente a angústia de uma morte iminente.

Para voltar a conseguir mexer os músculos, aconselha-se calma, porque, afinal de contas, todas as sensações e presenças malignas são apenas um sonho. Recomenda-se fechar os olhos com muita força, dado que na maioria dos casos estão abertos ou entreabertos, ou tentar mexer zonas do corpo pouco a pouco, começando pelos dedos dos pés ou das mãos. Também serve tentar respirar profundamente, inspirando e expirando com muita força. Por último, se conseguir despertar, levante-se e fique um pouco em pé, para que ao voltar para a cama o episódio de paralisia de sono não se repita.

Comentários

  1. Eu não sei direito o que é narcolepsia, você poderia me explicar, por favor ?

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  2. Olá,

    Isso acontece comigo com frequencia, as vezes 1 vez na semana, as vezes a cada 15 dias, ou 1 mes, mas todas as vezes são muito ruins, a sensação de presença de alguem ruim e a iminencia de que algo muito ruim esta prestes a acontecer é apavorante e por alguns segundos não consigo mexer o corpo, na maioria das vezes o despertar completo e o sucesso de conseguir se mover vem acompanhado de um grito, ou seja, na maioria desperto gritando.
    Já aconteceu de acordar no meio da noite e acontecer e outras vezes no inicio do sono, as vezes logo após adormecer e parece muito pior do que o quando se acorda no meio da noite. Fora os batimentos do coração disparado. A meses só consigo durmir melhor com uma luz acessa, por isso comprei uma mini-lampada que liga na tomada, mais conhecida como luz de vigilia. Cheguei a tomar remédio quando estava muito frequente (rivotril) ai melhorou, depois parei com remédios e ai voltou a acontecer mas bem menos. Sinto um sono terrível durante o dia e as vezes preciso de fazer um esforço enorme para manter os olhos abertos. Gostaria de saber se alguem tem idéia do que pode ser feito para evitar esses eventos, de preferencia, sem remédios. Se alguem tiver alguma dica, agradeço!

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  3. Leandro estamos nessa meu amigo tudo que você relatou também acontece comigo, e descobri isso hoje, e pelo jeito não tem cura viu.

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  4. Rá....isso e fichinha pra mim,eu tive isso agora de manha(paralisia).Estou de ferias no meu emprego e tinha lido materia da revista super(interessante)sobre sonhos lucidos e tava tentando a uns 10 dias(tinha nada melhor pra fazer)ter alguns,e sempre vem essa paralisia,é normal(pra mim).Que saber,durma 8 horas,progame o celular para despertar de 5 em 5 minutos,dentro de meia hora(garantido)voce vai ter a marvada paralisia rsrsrsrs,Oh pessoal...tenta de dia,comselho de amigo.

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  5. A cada dia que passa, a cada episódio que me ocorre mais e mais me apavoro. Já são anos, mais de 20 anos sentindo isso. No início, era no começo da noite, no "entre-sono". De uns anos para cá, ocorre no meio da noite, no sono REM, e eu já o associo aos sonhos. Como alguns relataram, seja no início ou no meio da noite, a única maneira que encontrei para sair do "transe" é, a muito custo, gritar por socorro. Então, com a voz bastante cavernosa, digo sempre as mesmas coisas: SOCORRO... MÃE... ME TIRA DAQUI... Já tive, há 2 anos, uma baita crise de ansiedade. Sempre fui muito ansioso, mas depois dos 40 anos essa ansiedade se transformou num medo gigantesco. De tudo; de doenças, da morte, de perder meus pais, de encaminhar minha filha, de me manter no mercado de trabalho, de dirigir... enfim, MEDO GENERALIZADO! Bem, tomei a Sertralina por quase 2 anos e, aos poucos, fui parando. Acho que ela não influenciou no aumento da frequência do que pode ser chamado de "paralisia do sono", já tenho essa parada, como disse, há 20 anos. Ocorre que, de uns tempos para cá, meio que inverti o fato na minha cabeça: se antes, vagamente, associava uma condição de stress aos episódios, hoje me parece que acontece o contrário. Ou seja, cada episódio dispara uma angústia imensa, e meu dia se torna bastante ruim. A frequência oscila. Às vezes, tenho de dois em dois dias. De repente, parece que me dá uma trégua, e fico 8, 10 dias sem ter. Raramente, fico 1 mês sem sentir essa coisa. Como sou um completo paranóico, imagino estar acometido das mais sérias doenças. E é óbvio que isso me apavora ainda mais... em síntese: uma martírio. Já fiz terapia, e relatei o problema à psicóloga. Poderia tomar remédios, mas prefiro evitá-los. O controle da ansiedade, pelo que li e me foi dito por ela, ajuda bastante a minimizar os episódios. Porém, agora, que o episódio parece desencadear a ansiedade/angústia, e não o contrário, fico meio sem saber o que fazer :-(

    Tenho 42 anos, e desde os 20 tenho os episódios. Às vezes mais, às vezes menos frequentes. Mas sempre me acompanham...

    E, confesso, senti um baita alívio ao encontrar este blog. Pra mim, até então, eu era um ET total.

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  6. Noooooossa, essa imagem que ilustra o tópico retrata exatamente o que eu sinto quando passo por uma experiência de paralisia do sono.

    Parabéns pelo blog por aprofundar em uma das experiências mais assustadoras para algumas pessoas e uma das experiências mais fantásticas para quem consegue aproveita e apreciar o momento da paralisia.

    Abraço.

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