Evite comer à noite e deite-se de barriga para cima, com os braços estendidos ao longo do corpo. Procure escutar o som do seu coração, concentre-se nele e imagine-o a pulsar na ponta do nariz. Quando conseguir senti-lo mesmo na ponta do nariz, passe a senti-lo na orelha esquerda, nas pontas dos dedos da mão esquerda, dedos do pé esquerdo, pé direito, dedos da mão direita, orelha direita e novamente no nariz. Nesse momento, já começa a ver imagens dos sonhos. Tome cuidado para não adormecer e concentre-se nas imagens que está vendo. Como já referi aqui no blog várias vezes, mantenha a calma. Lembre-se que tudo o que vê é apenas um sonho. O medo e a provável presença maligna é apenas as amígdalas cerebelosas - a parte do cérebro responsável por a emoção primária do medo - em excesso de atividade, não o reflexo de uma realidade exterior objetiva.
Tenho PS há muitos anos. No começo, eram as básicas, no início do sono. Com o passar dos anos, e com o aumentar dos níveis de stress e ansiedade, tiveram início as no meio do sono. E, assim, são bem chatas, afinal vêm atreladas aos sonhos aflitivos. De tanto passar por isso, desenvolvi uma a capacidade de balbuciar palavras/gemidos. Então, quando tenho PSs, e mesmo que totalmente paralisado, emito esses chamados e me acordam. Já falei com médicos, e estes me receitaram antidepressivos. Não os tomei. No entanto, já tive uma crise de ansiedade por 2 anos, e me tratei com Sertralina. Bem, a PS me ocorre regularmente, de 3 em 3 dias ou, com sorte, apenas duas ou três vezes por mês. Não veja nada amedrontador, mas a sensação de abandono, solidão e aflição é sempre praxe, e isso me faz associar os episódios noturnos às minhas preocupações em vigília (justamente o medo da solidão, do abandono etc). De uns anos para cá, passei a me preocupar muito com o problema, o que só fez aumentar a frequência dos episódios, os situando justamente em meio aos sonhos. Bem, por tudo que já pesquisei e questionei com médicos, a PS, os pesadelos e os terrores noturnos não têm "cura". Não são prejudiciais, e tendem a acabar nas décadas mais avançadas da vida. E, sim, estão ligados às emoções mais íntimas da gente. Portanto, o jeito é aprender a lidar com isso e, sobretudo, conosco mesmo. É chato? É, mas acredito que também possa ajudar no autoconhecimento. Abraços a todos ;-)
ResponderEliminarCara tem o lado bom na paralisia, da uma olhada no comentário que coloquei no post de "Frequência dos episódios de paralisia do sono" aqui no blog, postei hoje mesmo, esta como: "juliano buzzi27 de Fevereiro de 2013 à0 20:50"
EliminarMarcelo. Paralisia do sono é uw coisa terror noturno é outra e com perdão do trocadilho para de
EliminarTocar o terror nas pessoas que você não é psicólogo ok?